Em um estudo publicado na revista Nature, cientistas americanos dizem que desenvolveram uma câmera com o formato de um olho que pode revolucionar a fotografia digital e levar ao desenvolvimento de um olho biônico com um modelo próximo ao do órgão humano. As informações foram divulgadas pela BBC Brasil.
Os pesquisadores dizem que solucionaram o antigo problema de como colocar componentes microeletrônicos em uma superfície curva para imitar a retina no olho humano, sem quebrá-los.
Foi desenvolvido um material que forma uma espécie de malha flexível composta de pequenos quadrados que abrigam fotodetectores e componentes eletrônicos. Os quadrados são interligados por cabos que têm o equivalente a 1/100 da espessura de um fio de cabelo humano.
Os cientistas desenvolveram uma câmera de 2 centímetros de largura com uma única lente e um sistema de detecção de luz côncavo. Segundo os pesquisadores americanos, a tecnologia pode dar ensejo a uma nova geração de câmeras com imagens mais nítidas.
"Os olhos dos animais não são assim (planos), a retina é curva", disse o líder da pesquisa, John Rogers, da Universidade de Illinois, em Urbana-Champaign, nos Estados Unidos.
"Esta curvatura permite aos animais verem o mundo sem distorção - ao contrário de imagens produzidas com câmeras, que perdem o foco na periferia."
Sobre a possibilidade de um olho biônico, os pesquisadores afirmam que, para se ligar uma câmera ao cérebro humano para restaurar a visão, são necessárias mais pesquisas.
No futuro, contudo, eles esperam que estas membranas eletrônicas possam ser colocadas em volta de órgãos humanos e usadas para monitorar seu estado de saúde, dizem os cientistas.
Os pesquisadores dizem que solucionaram o antigo problema de como colocar componentes microeletrônicos em uma superfície curva para imitar a retina no olho humano, sem quebrá-los.
Foi desenvolvido um material que forma uma espécie de malha flexível composta de pequenos quadrados que abrigam fotodetectores e componentes eletrônicos. Os quadrados são interligados por cabos que têm o equivalente a 1/100 da espessura de um fio de cabelo humano.
Os cientistas desenvolveram uma câmera de 2 centímetros de largura com uma única lente e um sistema de detecção de luz côncavo. Segundo os pesquisadores americanos, a tecnologia pode dar ensejo a uma nova geração de câmeras com imagens mais nítidas.
"Os olhos dos animais não são assim (planos), a retina é curva", disse o líder da pesquisa, John Rogers, da Universidade de Illinois, em Urbana-Champaign, nos Estados Unidos.
"Esta curvatura permite aos animais verem o mundo sem distorção - ao contrário de imagens produzidas com câmeras, que perdem o foco na periferia."
Sobre a possibilidade de um olho biônico, os pesquisadores afirmam que, para se ligar uma câmera ao cérebro humano para restaurar a visão, são necessárias mais pesquisas.
No futuro, contudo, eles esperam que estas membranas eletrônicas possam ser colocadas em volta de órgãos humanos e usadas para monitorar seu estado de saúde, dizem os cientistas.